Da Engenharia Civil para o Agronegócio!

Da Engenharia Civil para o Agronegócio!

Ele trabalhou como motorista de caminhão, se formou em Engenharia Civil, se dedicou por um tempo a construção, mas foi o agronegócio que o fascinou.

Celso Augusto de Freitas é um Engenheiro Civil, que se apaixonou pelo agronegócio. Ele nasceu na cidade de Santa Juliana, em Minas Gerais, onde teve uma infância simples. Quando jovem, o fazendeiro foi para a cidade de Uberaba cursar Engenharia, mas naquele tempo, os recursos eram escassos. Com a ajuda dos pais e principalmente da irmã, ele pagava a faculdade e usava o restante para sobreviver, então, percebeu que precisava trabalhar. Ainda durante o curso, Celso foi trabalhar como motorista de caminhão. Com o tempo, ele acabou deixando o ramo de transporte, mas ainda ficou nas rodovias: começou a trabalhar com construção de asfalto.

“Acho que cada um nasce com uma aptidão e eu não tinha aptidão para ficar pequenininho, eu sempre quis crescer.”

Apesar de ainda ter empresa de construção até hoje, é às fazendas que Celso se dedica quase que inteiramente. O amor dele pelos animais e pela pecuária veio da infância.

“Isso aí é uma história de menino. Eu sempre gostei muito de cavalo e de gado, mas não tinha oportunidade de ser pecuarista porque o investimento é muito alto, tem que ter terra, tem que ter fazenda e quando tinha esse sonho, lá atrás, eu não tinha condições. Assim que eu pude ganhar dinheiro, pude comprar uma área, eu comecei na pecuária, porque eu gosto, mas não é o meu melhor negócio, nunca foi. É paixão mesmo. Normalmente minhas áreas têm lavoura e pecuária ao lado, porque onde é bom para café é café e onde não serve para café, meu plano B é o gado, então todas as fazendas têm gado e tem café. Eu saio para visitar uma área de café, montado no Trailblazer, a hora que eu chego lá, que eu me pego, eu tô olhando para o gado em vez de olhar o serviço na lavoura, tudo por conta do meu amor por eles.”

 — Foto: Bring Filmes | Julien Pereira

— Foto: Bring Filmes | Julien Pereira

Já o amor pelo café, veio de uma outra paixão: a atual mulher de Celso, que também é fazendeira.

“Eu vim de outra atividade, mas eu fiquei viúvo e casei de novo com uma fazendeira. Aí juntamos as forças, ela me ajudou muito com a minha família e eu ajudei ela nas atividades aqui na fazenda. Nós fizemos uma parceria boa e com muito amor. Buscamos o mesmo foco e deu certo. Nós tínhamos aqui 400 hectares de café e hoje chegamos a 1000, o gado aumentou, a área de terra aumentou, aumentou tudo.”

O fazendeiro relata que, apesar do amor que sente pelo agronegócio, ele tem uma visão bastante racional do ramo. Por isso, está sempre buscando melhorias para produzir mais.

“Toda e qualquer atividade tem uma pitada de paixão, mas a maior parte tem que ser a razão. Eu gosto de café, apaixonei pelo café, estou há 20 anos no café e vim de outra atividade totalmente diferente, mas eu sou mais razão do que paixão. Uma área que não está produzindo, vamos arrancar logo e plantar outra coisa. Se aqui não dá café de jeito nenhum, nós temos outra atividade paralela que é o gado, então planta braquiária e bota gado e pronto. A terra é muito cara para ficar parada ou para produzir pouco.”

Uma das melhorias que Celso busca constantemente é a tecnologia. Segundo ele, a inovação é fundamental para o cultivo do café no cerrado, pois o solo da região é fraco e precisa de incremento, como a adubação.

“O solo do Cerrado é fraco e tem que incrementar com calagem e com adubação. Como é uma região plana, tudo que você põe, fica para a planta absorver. Lá no sul de Minas a terra é boa, o clima é bom, então lá dá café, aqui requer tecnologia de ponta para produzir bem. Para produzir mais ou menos também dá, mas não é o que te dá rentabilidade. O café é muito envolvente, mas se não der lucro, quebra.”

Por conta de as propriedades estarem em cidades diferentes, Celso viaja semanalmente. Para isso, precisa de um veículo confortável e seguro na estrada. Por outro lado, também há a necessidade de um carro robusto, que chegue com facilidade na lavoura. Para unir esses dois cenários, o fazendeiro optou pelo Trailblazer.

 — Foto: Bring Filmes | Julien Pereira

— Foto: Bring Filmes | Julien Pereira

“O Trailblazer é um carro de dupla aptidão. Como eu viajo toda semana para Uberlândia, que dá 300km, ele é um excelente para isso. Se eu quiser levar minha família e meus netos em toda viagem tem jeito e é bem confortável. E aqui [na fazenda] é uma caminhonete, não precisa nem lona, deita o banco dela e vira uma caminhonete. É um carro excelente, faz tudo para mim, não atola de jeito nenhum e se ela atolar, com os recursos que ela tem, eu tiro.”

Mesmo estando com 69 anos, idade em que muitos pensam em aposentar e descansar, Celso não quer e não pensa em parar de trabalhar. Ele se sente realizado e orgulhoso por ter chegado aonde chegou. É o agronegócio que move o fazendeiro, porque ele é uma pessoa que faz.

“Tenho muito orgulho de tudo isso. E essa é a pitada de paixão que eu tenho pelo café. É um desafio toda hora, todo dia, e eu sou empreendedor, eu gosto de desafio. O café é envolvente, você não desliga dele. Posso dizer que eu passo 45 vezes na Rua do Café fazendo algum serviço para ele: adubando, roçando, pulverizando, subsolando, fazendo uma calagem, qualquer coisa eu tô fazendo, você vê que ele exige de você igual um filho.”

  • Nome: Celso Augusto de Freitas
  • Idade: 69 anos
  • Cidade e estado: São Gotardo, Minas Gerais
  • Com o que trabalha no agro? Café e gado (cria)

Via: https://g1.globo.com/especial-publicitario/chevrolet/na-estrada-com-quem-faz/noticia/2022/10/28/da-engenharia-civil-para-o-agronegocio.ghtml

4 comentários em “Da Engenharia Civil para o Agronegócio!”

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